quinta-feira, 12 dezembro, 2024
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Depressão Infantil: Quais Podem Ser as Causas?

Saiba neste artigo como a depressão infantil se manifesta e como lidar melhor com a situação, colaborando com o desenvolvimento global da criança. Confira!

Choro excessivo, irritabilidade e dificuldades na socialização podem ser percebidos pelos pais ou professores como comportamentos de uma criança “difícil”. Entretanto, quando esses comportamentos aparecem ao lado de problemas no sono, falta de interesse pelas atividades preferidas ou queda no desempenho escolar, é preciso analisar a situação com mais cuidado, pois ela pode indicar um quadro de depressão infantil.

No início desta década, pesquisadores da Faculdade de Educação da Unicamp, no estado de São Paulo, afirmaram que a incidência da depressão infantil no Brasil é bastante variável, atingindo de 1,48% a 22% das crianças em idade escolar. Essa informação é relevante, pois demonstra que essa condição tem atingido cada vez mais os pequenos.

Além de saber identificar os sinais da depressão infantil, é importante entender suas causas mais comuns. Compreendendo como a depressão infantil se manifesta, a família poderá lidar melhor com a situação, colaborando assim com o desenvolvimento global da criança. Continue lendo para saber mais sobre isso:

Por que uma criança fica deprimida?

As causas da depressão infantil englobam desde predisposição genética e biológica até situações traumáticas, como a separação dos pais, passando também pela rotina repleta de atividades às quais algumas crianças são submetidas atualmente.

Várias pesquisas reforçam a contribuição do contexto familiar e comunitário como causa da depressão infantil. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, elencou cenários que funcionam como gatilhos para o surgimento da depressão infantil. Dentre os achados da pesquisa carioca, destacam-se a rejeição por parte dos pais, depressão materna, violência doméstica ou escolar, distância do pai ou morte na família.

Quais são os sinais da depressão infantil?

Como a depressão infantil se manifesta em um momento em que as habilidades socioemocionais ainda estão em desenvolvimento, identificar um quadro desses não é uma tarefa simples. Muitas vezes, ele é confundido com dificuldade de aprendizagem ou mesmo timidez excessiva.

A criança deprimida, de fato, apresenta prejuízo na aprendizagem e no desempenho escolar, prefere ficar sozinha e não sorri com facilidade. O que irá determinar a presença da depressão infantil é a persistência e a intensidade dos sinais, além do seu impacto na rotina da criança. Os principais indicadores são:

  • Humor deprimido ou irritável;
  • Diminuição de interesse ou prazer nas atividades diárias;
  • Alteração de peso ou apetite;
  • Insônia ou sono excessivo;
  • Falta ou perda de energia;
  • Sentimento de pouco valor ou culpa excessiva;
  • Falta de concentração ou dificuldade para pensar;
  • Ideias de morte ou suicídio.

Como os pais podem ajudar?

É fundamental que essa situação seja reconhecida e revertida o quanto antes, para que não prejudique o desenvolvimento global da criança. Por isso, os pais e professores precisam estar atentos ao comportamento das crianças nas atividades diárias, principalmente após episódios de muito estresse ou queda significativa no desempenho escolar.

Se esses sinais forem identificados, é importante procurar um profissional para averiguar se trata-se de fato de um caso de depressão infantil. Embora seja um quadro preocupante que gera ansiedade nos pais, é possível lidar com essa situação e os resultados do acompanhamento multidisciplinar são bastante positivos e eficazes.

Exemplos práticos de como agir no dia a dia

Os pais podem adotar algumas práticas simples que ajudam a promover um ambiente saudável e acolhedor, como:

  • Estabelecer uma rotina diária que inclua momentos de lazer e descanso;
  • Promover atividades em família, como jogos de tabuleiro ou caminhadas;
  • Estimular a comunicação aberta, permitindo que a criança expresse seus sentimentos;
  • Buscar atividades que a criança goste, como artes, esportes ou música;
  • Procurar ajuda profissional quando necessário, como psicólogos ou terapeutas.

Fonte: Augusto Cury

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