Há 18 anos atuando na cidade como imprensa livre e democrática, pela primeira vez em sua história o Jornal Spasso Cidades foi alvo de ataques, perseguição política e ameaças.
Na semana que antecedeu o primeiro turno, a equipe de distribuição deste jornal foi emboscada por dois veículos, cujos ocupantes ameaçaram os integrantes da equipe. Sob alegações falsas de que o jornal estaria propagando fake news, os envolvidos tentaram impedir a distribuição, mas sem sucesso. No mesmo dia, uma equipe associada a um candidato da cidade foi vista recolhendo os jornais já entregues em residências do Matão.
Na semana que sucedeu o segundo turno, um grupo novamente abordou de forma agressiva os entregadores. Militantes do PT, sob ordens de Roberto Vensel, coordenador de campanha de Willian Souza, afirmaram que havia uma ordem judicial para o recolhimento do jornal e chamaram a Guarda Municipal.
A GM de Sumaré encaminhou os entregadores para a Delegacia de Polícia Civil do Matão, onde ficaram detidos por mais de seis horas e os jornais foram apreendidos. Após uma decisão judicial, os jornais foram liberados. O mais chocante é que nunca houve ordem judicial alguma ordenando a apreensão do material, que foi feita de forma arbitrária, contrariando a lei, a justiça e a liberdade de imprensa.
Com o apoio da lei e da justiça, o jornal pôde ser distribuído mais uma vez. Na semana que antecedeu o segundo turno, a equipe foi abordada novamente por meliantes de maneira muito mais agressiva. Os trabalhadores foram ameaçados de morte, agredidos e tiveram armas apontadas para suas cabeças, sendo advertidos de que, se não cessassem a distribuição, seriam mortos. O ocorrido se passou na região central, perto do comitê eleitoral de Willian Souza. O caso segue sob investigação pela polícia.
A redação do Jornal Spasso Cidades repudia veementemente os episódios de violência, ameaça e censura impostos por criminosos ao veículo de imprensa. Desde sua fundação, os princípios democráticos são fundamentais para o jornal, e a crença na liberdade de imprensa permanece inabalada. É triste saber que uma empresa local, que gera empregos e receitas na cidade, seja vítima de atitudes covardes de criminosos sem escrúpulos, numa escala nunca antes vista na cidade. Acreditamos que a justiça será feita e que os responsáveis prestarão contas junto à justiça e à sociedade. Não nos calaremos.
Fonte: Da redação