Assim, pais e educadores devem ficar atentos aos sinais precoces do transtorno. A identificação e a intervenção antes dos 2 anos de idade, aliadas a uma intervenção interdisciplinar adequada, podem levar à diminuição dos sintomas.
Sinais de Alerta:
– Não reage aos sons;
– Não sorri;
– Até os 4 meses, não reage com sorrisos ou movimentos corporais ao manhês;
– Não balbucia ou emite sons;
– Até os 6 meses, chora ininterruptamente ou não chora nem tenta se comunicar;
– Prefere objetos a rostos humanos;
– Dificuldade com alimentação variada;
– Alterações no sono;
– Por volta dos 8 meses, não demonstra estranhamento e vai ao colo de qualquer um;
– Não responde ao ser chamado;
– Apresenta movimentos repetitivos de tronco, mãos ou cabeça;
– Irritabilidade excessiva sem causa aparente;
– Aos 2 anos, não forma frases pequenas;
– Apenas repete frases ouvidas anteriormente;
– Não se interessa por outras crianças;
– Sensibilidade a ruídos ou toques;
– Agressividade;
– Resistência a mudanças de rotina;
– Exposição excessiva a perigos.
Quais são as Causas do Autismo?
As causas do autismo são epigenéticas, ou seja, incluem fatores genéticos e ambientais. Portanto, é importante que os pais não hesitem em buscar ajuda ao observarem alguns desses sintomas, pois quanto mais cedo a intervenção, melhor o prognóstico. Sinais de risco podem ser identificados já nos primeiros meses de vida. Muitos pais se assustam ao perceber algo diferente no desenvolvimento de seus filhos, e isso é natural. Sentimentos de medo, ansiedade, negação e angústia são comuns.
No entanto, nem sempre esses sintomas significam TEA. Eles são sinais de alerta que devem ser analisados. Os pais que conseguem superar essas barreiras se fortalecem emocionalmente com o auxílio de profissionais e oferecem a melhor oportunidade de desenvolvimento a seus filhos. Independentemente do diagnóstico, em desenvolvimento infantil, quanto mais cedo, melhor.
Fonte: CLIA