quinta-feira, 7 novembro, 2024
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Acúmulo de lixo no Parque Manoel de Vasconcellos gera reclamações e evidencia falta de gestão eficiente em Sumaré

Moradores do Parque Manoel de Vasconcellos em Sumaré estão reclamando do acúmulo de lixo descartado irregularmente na vizinhança. As queixas vêm acompanhadas de uma série de denúncias semelhantes oriundas da região do Picerno e Área Cura.

Pelas fotos é possível ver o lixo acumulado em vias públicas e em terrenos abandonados. Na semana passada, foi noticiado neste jornal o total descaso da prefeitura com as regiões do Picerno e da Área Cura, que também estão com lixo acumulado.

Sumaré ocupa uma das piores posições no Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana (Islu), ficando em 79º lugar entre as cidades com mais de 250 mil habitantes na região. Este índice avalia a eficiência dos serviços de limpeza urbana e a gestão de resíduos sólidos, e a baixa pontuação de Sumaré reflete a ineficiência do sistema atual.

Embora a Câmara Municipal tenha aprovado uma lei em 2019 que prevê multas para o descarte ilegal de resíduos, a falta de fiscalização impede a aplicação efetiva das penalidades. A legislação estipula multas de R$ 500 para infratores iniciais e R$ 1.000 para reincidentes, mas a ausência de fiscalização por parte da prefeitura faz com que a prática continue sem controle.

Enquanto a vizinha Nova Odessa tem diversos ecopontos espalhados pela cidade, onde moradores podem descartar lixo, entulho, móveis, dentre outros resíduos, Sumaré teve um projeto em 2016 na região do Picerno, mas este não foi expandido para o restante da cidade. A realidade é que, em vez de criar locais específicos para o descarte, a prefeitura acaba acumulando os dejetos nas sedes das administrações regionais ao redor da cidade.

A administração regional do Jardim Lucélia, abarrotada de lixo, chegou a ser notícia na EPTV Campinas após reclamação de moradores. O acúmulo dos dejetos gerou problemas com pragas urbanas, como escorpiões, baratas e até mesmo ratos.

A situação em Sumaré é um exemplo claro de como a falta de gestão eficiente e fiscalização pode comprometer a saúde pública e a qualidade de vida dos cidadãos. A comunidade espera que medidas concretas sejam tomadas para resolver este problema crônico.

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