A Anvisa publicou uma resolução em 25 de junho, que proíbe a manipulação, propaganda, importação, fabricação e uso de produtos feitos à base de fenol, tanto em procedimentos de saúde em geral, quanto na estética. Isso inclui, é claro, o peeling de fenol.
A decisão surge depois da polêmica da morte do jovem Henrique Chagas, de 27 anos, após passar por um peeling de fenol feito pela influencer Natalia Becker.
De acordo com o órgão, não há estudos que comprovem a segurança ou eficácia do fenol. “A determinação ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso desta substância química, que vem sendo utilizada em diversos procedimentos invasivos”, disse a Anvisa em nota à imprensa.
REPROVADO
Como clínicas podem se manter sem o peeling de fenol?
Segundo o mentor empresarial e especialista em neurolinguística, Guga Medeiros, a palavra chave para as clínicas estéticas nesse momento é a reinvenção.
“É preciso ter em mente que a sociedade evolui, normas reguladoras, leis, diretrizes, todas podem mudar. Por isso, o importante é se saber se reinventar, se manter relevante e diversificar a sua atuação. Por exemplo: imagine uma clínica especializada somente nesse procedimento? É preciso, em primeiro lugar, buscar ampliar sua gama de serviços”.
Outro ponto muito importante nesse momento, conforme o especialista, é focar na qualificação dos profissionais. Agora, mais do que nunca, os clientes irão buscar locais que ofereçam procedimentos com segurança e feitos por profissionais qualificados. “Segurança e qualificação, essas devem ser as novas palavras-chave da comunicação da empresa a partir de agora”, ressalta Medeiros.