Não são poucos os perigos e consequências que este comportamento pode trazer tanto para as crianças envolvidas quanto para os pais e para a família como um todo.
Ela pode causar um impacto negativo ao bem-estar emocional da criança, gerando danos psicológicos significativos às crianças, tais como ansiedade, depressão baixa autoestima e até mesmo distúrbios psicológicos mais graves, como transtorno de estresse pós-traumático.
As crianças que sofrem a prática podem ter dificuldades em desenvolver relacionamentos saudáveis com o genitor alvo, existindo a possibilidade de perda completa do vínculo afetivo, e também com outras pessoas com as quais convive. Ela pode ser prejudicada nas suas habilidades sociais, afetando o relacionamento com amigos, colegas de aula, professores, e ainda com outros familiares, como avós, tios e primos.
Falando de ensino, uma das consequências ainda a ser considerada é que pode interferir no desempenho escolar da criança, que poderá apresentar dificuldades de concentração, falta de motivação, e mesmo levar ao abandono completo dos estudos. Isso pode impactar negativamente suas oportunidades educacionais e profissionais futuras.
O impacto psíquico na criança é tamanho profundo que aqueles que sofrem alienação parental na infância têm uma maior probabilidade de praticá-la no futuro, gerando um ciclo comportamental negativo em relação às gerações futuras.
Fonte: Daniel Frederighi