A Câmara de Monte Mor retomou os trabalhos da Comissão Processante (CP) 1/2025, que pode cassar o mandato da vereadora Wal da Farmácia (PSB), após sentença judicial que derrubou a liminar obtida pela parlamentar.
O processo foi aberto a partir de uma fala de Wal da Farmácia em que ela chamou a Casa de “puxadinho da Prefeitura” e avançou depois que a decisão judicial autorizou a continuidade da apuração. Críticos apontam diferença de tratamento, destacando que a CP contra a parlamentar correu com rapidez enquanto outras denúncias contra vereadores aliados do Executivo foram arquivadas sem investigação preliminar.
Entre os casos mencionados está a Denúncia 8/2025 contra Clair Gomes (PSB), que acusava o vereador de contratar a própria nora e foi rejeitada por 12 votos. Também foram arquivadas ações envolvendo suposto nepotismo, omissão em caso de furto de bem público e abuso de poder.
Entre as denúncias citadas pelos opositores estão as que atingiam Andrea Garcia (PSD) e o pedido de cassação relacionado a Josuel, que admitiu conhecer o autor do furto de equipamentos do Castramóvel e não ter comunicado autoridades.
A CP retomada foi presidida por Roger Santos (PT), relatada por Milziane Menezes (MDB) e contou com Clair Gomes (PSB) como membro; a Presidência divulgou nota oficial assinada por Beto Carvalho (PP).
A Câmara era um “puxadinho da Prefeitura”.
Como acompanhar
- Andamento: A Câmara não informou data definitiva para a continuidade das sessões da CP.
- Documentos oficiais: Disponíveis no site da Câmara de Monte Mor.
Fonte: Da redação




