sexta-feira, 14 novembro, 2025
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Psoríase: sintomas, causas, classificação e opções de tratamento

A psoríase é uma doença dermatológica crônica e autoimune, não contagiosa, que provoca descamação e manchas claras ou rosadas na pele. Embora não tenha cura, existem tratamentos capazes de controlar os sintomas e reduzir o impacto na qualidade de vida.

O que é

A condição caracteriza‑se pelo surgimento de placas avermelhadas com descamação esbranquiçada e pode gerar estigmas por engano sobre contágio, o que não se aplica ao quadro. Destina‑se a pessoas com psoríase, seus familiares e profissionais de saúde interessados em diagnóstico e manejo.

Causas

Vários fatores estão associados ao aparecimento da doença, frequentemente em combinação. Entre os mais comuns estão estresse e problemas psicológicos, clima frio, histórico familiar, obesidade e infecções intensas.

  • Uso de determinados medicamentos — por exemplo, antimaláricos, alguns antihipertensivos e lítio;
  • Eventos infecciosos agudos, que podem desencadear respostas inflamatórias;
  • Predisposição genética e fatores ambientais que interagem entre si.

Sintomas

A psoríase pode surgir em qualquer idade, sexo ou etnia, com sinais que variam em intensidade. Os sintomas mais frequentes incluem:

  • Manchas vermelhas ressecadas com descamação esbranquiçada;
  • Prurido, sensação de queimação e dor nas áreas afetadas;
  • Ressecamento que pode levar a sangramento e hiperpigmentação residual;
  • Afinamento, espessamento ou alteração da cor das unhas;
  • Descamação no couro cabeludo e, em alguns casos, dores articulares.

Classificação

A classificação considera o tipo de lesão e a localização no corpo, com formas distintas que demandam abordagens específicas. Entre as variantes estão:

  • Ungueal — acomete unhas das mãos e dos pés;
  • Gutata — costuma surgir após infecções bacterianas, em tronco, braços, pernas e couro cabeludo;
  • Invertida — aparece em regiões úmidas como axilas, virilha e região submamária;
  • Pustulosa — caracteriza‑se por lesões com pus;
  • Couro cabeludo — quando a região capilar é a principal afetada;
  • Artropática — acompanha dores nas articulações;
  • Eritrodérmica — lesiona grande parte do corpo, costuma vir com febre e calafrios e é a forma mais rara;
  • Vulgar — a forma mais comum, com manchas geradas pela descamação.

Tratamento e manejo

Segundo o Ministério da Saúde, 80% dos casos são leves ou moderados e o diagnóstico deve ser feito por dermatologista; exames de sangue não detectam a doença e a confirmação pode ocorrer por biópsia. As opções terapêuticas variam conforme a gravidade e o local das lesões.

  • Tratamentos tópicos (cremes e pomadas) — indicados para casos leves;
  • Terapias sistêmicas por comprimidos ou injeções — para formas moderadas a graves;
  • Terapias biológicas — injeções direcionadas para casos graves e selecionados;
  • Fototerapia — sessões controladas de luz ultravioleta, com orientação profissional (diferente de câmaras de bronzeamento artificial).

Hábitos saudáveis e acompanhamento psicológico podem amenizar desencadeantes como o estresse e melhorar o enfrentamento da condição. O tratamento é individualizado; quanto mais cedo iniciado, menor tende a ser a gravidade e a extensão das lesões.

Resumo

A psoríase exige diagnóstico especializado e terapias adaptadas a cada paciente, combinando cuidados dermatológicos e, quando necessário, apoio psicológico para reduzir sintomas e impactos na vida diária. Com acompanhamento adequado é possível conviver com a doença e melhorar a qualidade de vida.

Fonte: Unimed

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