quinta-feira, 11 setembro, 2025
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Ansiedade de separação: o que é, sinais e tratamentos

A ansiedade de separação é um transtorno caracterizado por angústia intensa diante da separação das figuras de apego. Costuma aparecer nos primeiros anos da infância, embora também possa manifestar-se na vida adulta quando não foi tratada anteriormente.

O que é

Trata-se de um distúrbio incluído entre os “transtornos emocionais com início especificamente na infância” no CID. No quadro, o apego é intenso e a ausência física das pessoas amadas provoca sensação de desamparo.

Público e relevância

O texto é dirigido a pais, cuidadores, adultos com sintomas e profissionais da saúde e da educação interessados em diagnóstico e tratamento. Reconhecer sinais e procurar acompanhamento adequado pode evitar a persistência dos sintomas ao longo da vida.

Sinais e sintomas

Entre os sinais mais comuns estão:

  • Preocupação excessiva de perder um ente querido.
  • Medo de que ocorra um evento negativo inesperado (por exemplo, adoecer) que leve à separação.
  • Recusa em sair de casa, escola ou trabalho por medo da separação.
  • Angústia persistente ao ficar sozinho e relutância em dormir longe de casa.
  • Pesadelos relacionados à separação.
  • Dores físicas repetidas, como dor de cabeça e náusea, que surgem antes ou durante a separação.

Fatores de risco

Alguns elementos podem favorecer o desenvolvimento do transtorno:

  • Superproteção por parte dos pais, que alimenta dependências mútuas.
  • Eventos traumáticos ou estressantes, como a morte de um ente querido ou de um animal de estimação.
  • Possível influência de fatores genéticos que aumentariam a vulnerabilidade, ainda sem comprovação definitiva.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um médico psiquiatra, com análise do histórico do paciente e dos contextos em que ocorrem as separações. Para ser considerado transtorno, as manifestações devem estar presentes por mais de quatro semanas e causar sofrimento significativo que prejudique o funcionamento cotidiano.

Tratamento

O objetivo do tratamento é capacitar a pessoa a retomar suas atividades usuais. O acompanhamento psicológico é indicado tanto para o paciente quanto para seus entes próximos, ajudando a lidar com sentimentos e a orientar as figuras de apego.

As despedidas devem ser curtas e é importante treinar as pessoas próximas para reagir de maneira sensata às lamentações. Medicamentos podem ser utilizados, mas apenas em casos graves e sob supervisão médica.

Na terapia

O psicólogo auxilia o paciente a identificar gatilhos que disparam sintomas físicos e emocionais e promove conscientização sobre o impacto do distúrbio em diferentes áreas da vida. A partir desse entendimento, são ensinados recursos e técnicas para uso durante crises, visando aumentar o controle cotidiano.

Quando buscar ajuda

Reconhecer os sinais e buscar avaliação profissional são passos essenciais para reduzir o impacto da ansiedade de separação. A intervenção adequada pode devolver autonomia às rotinas do paciente e de sua família.

Fonte: Telavita

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