As bancadas de refeições têm se tornado protagonistas nas cozinhas, facilitando a rotina doméstica e criando novos pontos de convivência; segundo o arquiteto Raphael Wittmann, elas podem alterar a forma de uso dos ambientes e reunir os moradores em torno das refeições.
Planejamento e funções
Ao projetar uma bancada é preciso decidir se ela terá papel de apoio funcional ou se abrigará pia e cooktop. Essa escolha depende da área disponível e das prioridades dos moradores, como fluxo de preparo, refeições rápidas ou integração com a sala.
Ergonomia e dimensões
Para uso diário, recomenda-se atenção às alturas e ao espaço de circulação para garantir conforto e usabilidade.
- Altura: entre 90 e 110 cm, variando conforme o tipo de assento.
- Diferença bancada-banqueta: cerca de 25 a 30 cm para postura adequada durante a refeição.
- Largura por pessoa: aproximadamente 60 cm.
- Circulação: prever espaço livre atrás de cadeiras ou banquetas, especialmente em cozinhas integradas ou apartamentos menores.
Materiais e iluminação
Os materiais devem dialogar com o restante do projeto. Entre as opções mais citadas estão:
- Pedras naturais (granito e mármore).
- Quartzo e porcelanato.
- Madeira e lâminas ultracompactas.
Quanto à iluminação, a pendente é frequentemente escolhida por sua função prática e por criar ambiente; spots embutidos ou fitas de LED podem complementar e destacar a integração entre os ambientes.
“Os erros mais comuns são o de planejar bancadas muito estreitas ou não respeitar a circulação. O resultado se traduz em desconforto e dificuldade de usar.”
Fonte: dc33 Comunicação




