sexta-feira, 15 agosto, 2025
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Médico alerta para os cuidados com as canetas de emagrecimento

Campinas — 6 de agosto de 2025. O diretor do Instituto Mantese, médico George Mantese, alerta para os cuidados no uso das chamadas “canetas de emagrecimento”, medicamentos subcutâneos que ganharam popularidade em farmácias brasileiras e atraíram celebridades e milhões de usuários no mundo todo.

Desenvolvidos originalmente para tratar diabetes tipo 2, os fármacos mais conhecidos — liraglutida, semaglutida e tirzepatida — mimetizam o hormônio GLP‑1, que regula a saciedade e o esvaziamento gástrico. Aplicados semanalmente ou diariamente, aumentam a sensação de plenitude e reduzem a ingestão alimentar, o que pode levar à perda de peso mantida.

Segundo estimativas da IQVIA, as vendas de medicamentos à base de GLP‑1 cresceram mais de 400% nos últimos três anos no Brasil, impulsionadas pela procura por Ozempic (semaglutida) e Saxenda (liraglutida). A chegada ao mercado da versão nacional da liraglutida, produzida pela EMS, deve ampliar esse movimento.

Esses medicamentos podem trazer benefícios importantes no controle da obesidade e das comorbidades associadas, como diabetes, hipertensão e apneia do sono. Mas seu uso deve ser sempre guiado por avaliação clínica, exames laboratoriais e um plano de acompanhamento.

George Mantese
George Mantese

O diretor ressaltou que a adesão depende do custo, dos efeitos colaterais, da frequência de uso e do acompanhamento profissional, e que taxas de abandono são altas entre quem inicia sem orientação. As drogas exigem ajustes progressivos de dose e monitoramento laboratorial, e o paciente precisa adotar mudanças de estilo de vida; caso contrário, o efeito tende a ser temporário e os riscos aumentam.

Os efeitos adversos mais comuns são geralmente leves e transitórios. Entre eles estão:

  • náuseas
  • vômitos
  • diarreia
  • constipação
  • sensação de estufamento

O uso deve ser cauteloso em pessoas com distúrbios gastrointestinais, histórico de depressão grave ou transtornos alimentares. O instituto lembra que a obesidade é uma doença crônica e multifatorial e reforça que prescrição médica e acompanhamento contínuo são necessários.

Fonte: Comunicação Estratégica Campinas

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