segunda-feira, 28 julho, 2025
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Detecção precoce do câncer colorretal é essencial para pacientes

A detecção precoce do câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, é fundamental para aumentar as chances de cura. Em 2022, 74,94% dos casos de adenocarcinoma de reto foram diagnosticados tardiamente. Especialistas do Centro de Oncologia Campinas reforçam a importância da prevenção e do rastreamento a partir dos 45 anos.

A detecção tardia do adenocarcinoma de reto, um tipo de câncer colorretal que vitimou a cantora Preta Gil, reduz significativamente as chances de cura, especialmente quando há metástases. Em 2022, 74,94% dos diagnósticos para essa doença foram realizados em fases avançadas. No Brasil, o câncer colorretal é o terceiro mais comum, atrás apenas do câncer de mama e próstata, com cerca de 45.600 novos casos anuais e 20.200 óbitos, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

O oncologista Fernando Medina, do Centro de Oncologia Campinas, localizado em Barão Geraldo, destaca que a prevenção e o rastreamento são essenciais para a identificação precoce da doença, especialmente para moradores de cidades próximas como Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia e Paulínia.

É possível realizar o rastreamento com o exame de colonoscopia a partir dos 45 anos, ou dez anos antes se houver histórico familiar de primeiro grau. Além disso, é importante manter uma dieta rica em fibras, reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas, praticar exercícios regularmente, controlar o peso, evitar o tabagismo e consumir álcool com moderação. Fernando Medina, oncologista do Centro de Oncologia Campinas

Conhecer os sintomas é outro aspecto crucial para a prevenção. O médico alerta para sinais como sangue nas fezes, mudanças persistentes no hábito intestinal (diarreia, constipação ou alternância entre ambos), dor abdominal, sensação de evacuação incompleta, fraqueza e perda de peso inexplicada.

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Fernando Medina

Preta Gil foi diagnosticada em janeiro de 2023 com adenocarcinoma de reto aos 48 anos. Seus sintomas iniciais incluíam desconforto abdominal, prisão de ventre severa (dez dias sem evacuar), fezes achatadas, sangue nas fezes, picos de pressão alta e enxaquecas. Após o diagnóstico, iniciou quimioterapia, seguida de radioterapia e cirurgia para retirada do tumor, que envolveu a amputação do reto em 2024.

Apesar da remissão temporária, a doença apresentou recidiva em 2024, com metástases em linfonodos, ureter, peritônio e outras regiões. Preta Gil buscou tratamento nos Estados Unidos, mas faleceu no último domingo (20).

A detecção tardia, como ocorreu em quase 75% dos casos em 2022, é determinante para o prognóstico. Tumores em estágios avançados (T3/T4 ou TNM III/IV) apresentam maior risco de óbito, com sobrevida em cinco anos inferior a 30% em casos de recidiva ou metástase.

A conscientização, como a promovida por Preta Gil ao compartilhar sua experiência, é crucial para incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce. Sua luta destacou a importância de exames regulares e de não ignorar sintomas, mesmo em idades mais jovens. Fernando Medina, oncologista

O câncer colorretal, também chamado de câncer de cólon e reto, abrange tumores que se iniciam no intestino grosso, na região do cólon e do reto, próximo ao ânus. Muitos desses tumores se originam a partir de pólipos que crescem na parede interna do intestino grosso.

Segundo dados de 2023 do INCA, o câncer colorretal foi o segundo mais incidente em homens e mulheres, atrás apenas do câncer de próstata e mama, respectivamente. Foram registrados 21.970 diagnósticos em homens e 23.660 em mulheres, representando pouco mais de 9% de todos os casos de câncer nos dois sexos.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou que, globalmente, houve 20 milhões de novos casos de câncer e 9,7 milhões de mortes em 2022. O câncer de pulmão foi a principal causa de mortes por câncer (1,8 milhão; 18,7%), seguido pelo câncer colorretal, com 900 mil mortes (9,3%).

O Centro de Oncologia Campinas, com 48 anos de tradição no tratamento oncológico na região de Campinas, está localizado na Rua Alberto de Salvo, 311, Barão Geraldo. O telefone para contato é (19) 3787-3400.

Para mais informações, acesse o site oficial do centro ou acompanhe as redes sociais no Instagram do Centro de Oncologia Campinas e no site oficial.

Fonte: Sigmapress Assessoria de Comunicação

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