Uma cirurgia inovadora realizada em Campinas usa tecnologia eletrônica para alongar ossos da perna, como fêmur e tíbia, em até 8 cm, com menos dor e maior precisão. O procedimento é indicado para correção de deformidades e fins estéticos, beneficiando pacientes da região de Campinas e cidades próximas como Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia e Paulínia.
Diferente dos métodos tradicionais que exigem manipulação manual e causam maior desconforto, o novo sistema automatizado utiliza uma haste telescópica intramedular chamada FITBONE™, implantada por meio de uma pequena incisão de 2 a 3 centímetros dentro do osso. Essa haste, que se assemelha a uma antena, é controlada por um dispositivo externo colocado sobre a pele do paciente, que emite sinais eletrônicos para promover o alongamento gradual do osso em até 1 milímetro por dia.
Neste mês, uma paciente de 46 anos, de Belém do Pará, passou pelo procedimento em Campinas para correção de uma deformidade óssea. O método oferece maior conforto e precisão, além de reduzir riscos associados às técnicas convencionais.
“a realização deste procedimento no Brasil com essa tecnologia marca o início de uma nova era no tratamento ortopédico de alongamento ósseo. A combinação de precisão, segurança e conforto ao paciente representa um salto tecnológico que se propõe, com responsabilidade médica, a melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas, seja para corrigir deformidades funcionais ou mesmo para fins estéticos.” Dr. Everson de Oliveira Giriboni
O funcionamento do alongamento ósseo é controlado externamente por um pequeno aparelho que o paciente deve usar em casa conforme orientação médica. O avanço da haste é monitorado semanalmente por radiografias. Além do osso, estruturas adjacentes como vasos sanguíneos, músculos, tendões e nervos também se adaptam ao alongamento gradual.
O especialista dinamarquês destaca que, para garantir segurança, instrumentos específicos são usados durante a cirurgia, incluindo um sistema de tubos que protege o osso e a cartilagem. A haste é fixada internamente com parafusos e o receptor fica sob a pele, onde o paciente posiciona o aparelho para ativar os impulsos eletrônicos.
O tratamento é dividido em quatro fases: cirurgia, distração (alongamento diário), consolidação (fortalecimento do osso regenerado) e remodelação. A remoção da haste ocorre entre 12 e 18 meses após o implante, quando o novo osso já suporta o peso corporal naturalmente.
A cirurgia exige preparação detalhada, incluindo exames radiológicos, avaliação da densidade óssea e planejamento preciso do local do corte ósseo (osteotomia), seguindo os princípios do professor Rainer Baumgart, referência em traumatologia e engenharia biomédica.
Esta inovação em saúde ortopédica, realizada em Campinas, tem impacto direto para moradores da região metropolitana, incluindo cidades como Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia e Paulínia, que podem se beneficiar com tratamentos modernos e menos invasivos para deformidades ósseas e estética do crescimento.

Divulgação – foto fornecida pela Clínica Avançada Ortobone
Fonte: Ateliê da Notícia