quinta-feira, 1 maio, 2025
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Obesidade afeta 4 em 10 pets; Veterinárias de Campinas orientam tutores

Veterinárias de Campinas alertam tutores da região sobre a alta incidência de obesidade em pets, afetando até 41% dos cães e 40% dos gatos no Brasil. Elas ressaltam que a condição é uma doença e exige acompanhamento especializado para diagnóstico e tratamento, visando melhorar a qualidade e expectativa de vida dos animais.

Apesar da aparência fofa e arredondada, um pet acima do peso pode estar longe de ser saudável. A obesidade é uma doença e deve ser tratada com o mesmo cuidado dedicado a qualquer outro problema de saúde.

Dados recentes apontam que cerca de 41% dos cães e até 40% dos gatos no Brasil apresentam sobrepeso ou obesidade.

Endocrinologista e nutróloga do Hospital Veterinário Taquaral, em Campinas (SP), as médicas-veterinárias Dra. Taís Angélica e Dra. Bruna Damiani explicam que há várias causas possíveis para o sobrepeso em cães e gatos – desde a alimentação incorreta até distúrbios hormonais – e reforçam que a prevenção, o diagnóstico e o tratamento devem ser feitos com base em exames e com o acompanhamento de especialistas.

“As consequências da obesidade são inúmeras e afetam diretamente a qualidade e a expectativa de vida do animal” afirma a endocrinologista Dra. Taís Angélica.

“Não existe fórmula única para o emagrecimento. A prescrição da dieta deve levar em consideração idade, espécie, raça, doenças associadas, estilo de vida, entre outros fatores. Por isso é importante que o tutor procure orientação profissional” complementa a nutróloga Dra. Bruna Damiani.

Um exemplo positivo de reeducação alimentar é o gato Eliot, que passou por acompanhamento especializado. Castrado aos sete meses, Eliot manteve o peso ideal até os quatro anos, quando começou a engordar progressivamente.

Chegou aos 14kg, mas com a dieta certa e o tratamento adequado, hoje varia entre 9kg e 9,3kg – mesmo que ainda não tenha atingido o peso-alvo estimado pelas veterinárias, de 8kg.

Eliot, ANTES e DEPOIS do acompanhamento com veterinários especialistas

“Os exames nunca deram alterados, ele era literally um gordinho saudável, mas o sobrepeso estava deixando-o cada vez mais lento. O que mais melhorou foi o ânimo: subir em cama e sofá não é mais complicado como antes, ele se tornou ágil” conta a tutora Léia Scaramal Kawai.

Segundo ela, Eliot não se adaptou a passeios de coleira, mas hoje mora com a família em uma casa com escadas e mais espaço, o que também favorece a mobilidade.

“Ele sempre teve o perfil de gato que prefere ficar no chão e adora dormir. Agora, com a ração indicada, está muito bem” completa.

Chocolate para pets na Páscoa

Com a proximidade da Páscoa, época em que as tentações alimentares dos humanos se multiplicam, as veterinárias alertam para o cuidado com petiscos extras, restos de comida e “presentinhos” como chocolates ou ovos próprios para pets.

“A gente pode até achar que está agradando, mas qualquer alteração na dieta pode ter impactos sérios” reforça Dra. Bruna.

Nutróloga veterinária Dra. Bruna Damiani, do Hospital Veterinário Taquaral

A Dra. Taís lembra que o ideal é manter uma rotina alimentar bem definida e horários estabelecidos, com supervisão regular:

“A consulta com o especialista é fundamental para que o animal tenha uma vida mais longa, ativa e com qualidade”.

Endocrinologista Dra. Taís Angélica, do Hospital Veterinário Taquaral

Serviço:

Hospital Veterinário Taquaral – Campinas SP

Fonte: AMZ Comunicação

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